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Avanço da agenda abortista na Argentina é alerta ao Brasil


Por Ramiro Rosário, vereador em Porto Alegre

Por 131 votos a 117, a Câmara dos Deputados argentina aprovou projeto para legalizar o aborto até a 14ª semana de gestação. A proposta conta com o apoio do presidente Alberto Fernàndez - o “hermano” nos serve de aviso do que poderia ter acontecido no Brasil se o poste de um criminoso condenado na Justiça fosse eleito chefe da Nação. Com a pressão vindo do próprio Executivo, há grande chance do Senado também votar a favor do assassinato de bebês na Argentina. Essa votação, aliás, é um alerta para nós brasileiros.


É triste ver o que a ideologia marxista, propulsora de uma agenda de desconstrução de valores que nos unem como sociedade, pode fazer com movimentos que alegam lutar pelas minorias. Os coletivos feministas ocupavam o lado verde (pró-aborto) nas manifestações que marcaram a votação no Parlamento argentino, e comemoraram o resultado como uma vitória da liberdade das mulheres no Dia Internacional dos Direitos Humanos (10). A pauta ideológica está tão enraizada, que muitos desses grupos rejeitam mulheres pró-vida. Bradam que é direito da mulher escolher interromper a gestação de forma segura, não importam as razões.


Contudo, se analisarmos pela ótica dos direitos humanos, é do lado azul (pró-vida) que estavam os verdadeiros defensores dos direitos e liberdades individuais. São esses que levantam a voz para lembrar que há um direito à vida de nascituros sendo violado com a iminente legalização da interrupção da gestação. Mesmo sofrendo retaliação de quem defende uma ideologia disfarçada de argumento científico, são os manifestantes do lado azul que lembram que a vida começa no momento da concepção, e interromper uma gravidez é interromper uma vida.


No Brasil, em mais de uma oportunidade os grupos de esquerda tentaram legalizar o aborto. No Legislativo falharam, pois a maioria dos deputados federais eleitos reflete a maioria do povo, que rechaça a ideia do homicídio, seja a modalidade que for. Não satisfeitos, esses mesmos grupos tentam burlar a Lei e forçar uma aprovação via Supremo Tribunal Federal. Pois aqui também encontrarão quem defende o direito à vida, sem relativizações.

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