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A vacina é o maior programa de emprego e renda da história

Atualizado: 19 de jan. de 2021


Por Ramiro Rosário, vereador em Porto Alegre

A tarde do dia 17 de janeiro entrará para a história como o princípio da retomada do desenvolvimento do país. A primeira brasileira recebeu imunização contra a COVID-19. A vacinação da população vai gerar a tão esperada “imunidade de rebanho”, barreira natural contra a propagação do coronavírus, reduzindo aos poucos a necessidade de manutenção das medidas de distanciamento social. Ou seja, as restrições ao funcionamento do comércio, indústria e serviços estão com os dias contatos.


Aprovado neste domingo, pela ANVISA, o uso emergencial de duas vacinas (desenvolvidas por Sinovac e Astrazeneca), teve como efeito imediato o início da vacinação em São Paulo. Segundo o governador Eduardo Leite, o Rio Grande do Sul recebeu 341 mil doses, que começam a ser aplicadas a partir de hoje (18). Os grupos prioritários, aqueles que mais sofrem com a necessidade de internação e cuidado hospitalar, receberão primeiro, como profissionais de saúde, idosos em asilos e indígenas aldeados. Conforme o calendário de vacinação avance, novos grupos serão chamados, até que toda a população tenha sido imunizada.


Há expectativa de queda nas internações, sobrecarregando cada vez menos o sistema de saúde. Com isso, estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços, em função dessa melhora nos indicadores de saúde, poderão voltar a funcionar com 100% da sua capacidade, sem qualquer restrição. A economia poderá voltar a rodar a pleno vapor. Há uma luz no fim do túnel para a crise econômica causada pela pandemia, e essa luz é a vacinação. O Brasil vencerá o vírus que matou milhares e encarcerou milhões em suas casas.


Muitas das medidas de restrições impostas às atividades econômicas e sociais, na minha opinião, passaram do ponto. Mas não há como crucificar os gestores que adotaram tais medidas no mundo inteiro na intenção de resguardar a população de uma situação, até então, inédita. Até mesmo líderes mundiais “de direita”, como o britânico Boris Johnson e o israelense Benjamin Netanyahu usaram do expediente de severos lockdowns mais de uma vez. O início da vacinação colocará fim, num futuro próximo, às práticas de imposições de restrições e protocolos, bem como amenizará o medo da parcela da população que mudou seu modo de vida e reduziu o consumo de determinados setores econômicos.


Os efeitos econômicos devem ser positivos ao longo do ano, já que a retomada das atividades na iniciativa privada abre caminho para novas oportunidades de emprego à quem foi demitido na pandemia. Estamos ansiosos para que, nos próximos meses e anos, retomemos o crescimento, gerando emprego e renda para toda população, que terá condições de reerguer-se financeiramente, sem mais depender dos cabrestos em forma de auxílio do Estado.


O ex-presidente americano e ícone do conservadorismo Ronald Reagan consagrou a frase “o melhor programa social é o emprego”. Por ser um defensor da vida humana e do desenvolvimento econômico, certamente Reagan diria, hoje, que “a vacina é o maior programa de geração de emprego e renda da história”.

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