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DMLU apresenta Estação Integrada de Compostagem em Blumenau


O projeto das Estações Integradas de Compostagem, em execução na Capital, servirá como exemplo, nesta quinta e sexta-feira, 22 e 23, para um grupo hospitalar da cidade de Blumenau, em Santa Catarina. O projeto busca incentivar a população ao reaproveitamento de resíduos orgânicos gerados, bem como produzir alimentos saudáveis com a confecção e instalação das composteiras. Além da produção do composto originado no processo, as estações instalam horta, cujos alimentos e plantas medicinais produzidos podem ser consumidos pelas comunidades que se responsabilizam pelo cuidado dos locais.

Implementada pela Coordenação de Gestão e Educação Ambiental (CGEA) do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU), a iniciativa integra os programas de conscientização ambiental das secretarias de Serviços Urbanos (SMSUrb) e do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams). O projeto estimula as práticas de sustentabilidade e reciclagem de resíduos, reduzindo o envio ao aterro sanitário e gerando economia para o departamento. Outro fator importante desse processo é a preservação do ambiente.

A coordenadora da CGEA, Patrícia Russo, realizará, em Blumenau, uma capacitação para funcionários do Hospital Santa Catarina, com o objetivo de viabilizar a implantação do processo de compostagem dos resíduos orgânicos gerados pela cozinha da instituição. “A ideia é aprimorar o descarte de resíduos orgânicos do hospital. Levaremos a nossa metodologia de aplicação do projeto da estação integrada, a fim de efetivar a cultura da reciclagem dos resíduos orgânicos. A visita inclui a formação dos gestores e servidores da limpeza para o manejo, a correta segregação dos resíduos, até a destinação final adequada”, explica Patrícia.

Conforme o diretor-geral do DMLU, René José Machado de Souza, o convite demonstra que a cidade de Porto Alegre está se tornando referência nacional no manejo e conscientização da importância da gestão sustentável de resíduos. “A nossa experiência conta com 73 estações integradas de compostagem já instaladas, sendo reproduzidas em escolas, unidades de saúde e creches, sempre utilizando materiais que não podem ser reciclados e envolvendo diversas comunidades.”

Compostagem - A composteira a ser implantada no hospital consiste em uma caixa com ripas de madeira e tela, totalmente feita com materiais reaproveitados. Nesta caixa, serão colocados, alternadamente, camadas de palha com restos de folhas de jardim, e outra camada com resíduos como cascas de frutas e folhas verdes. Após a carga total da composteira, espera-se um período de 2 a 3 meses para estar pronto o composto, também conhecido como adubo.

A Estação Integrada de Compostagem da prefeitura já foi apresentada no Congresso Internacional de Saneamento da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. “Utilizamos como ferramenta também os telhados de paradas de ônibus descartadas pela EPTC e composteiras construídas por meio de Pallets não reciclados. Estão incluídas nessas estações de triagem os compostos orgânicos da Unidade de Triagem e Compostagem, feitos com resíduos arbóreos da cidade”, acrescenta Patrícia.

Fonte: Site da Prefeitura de Porto Alegre

Foto: Sérgio Louruz/ Divulgação PMPA Texto de: Mariana Kruse

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