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DMLU orienta sobre remanejamento da Seletiva no Contêiner


Equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) iniciaram nesta terça-feira, 13, um trabalho que visa instruir moradores e comerciantes do Centro Histórico sobre como descartar corretamente seus resíduos. No bairro houve o remanejamento de 45 contêineres verdes da Coleta Seletiva Automatizada para resíduos recicláveis, a Seletiva no Contêiner. A ação implica na abordagem do público, na distribuição de panfletos informativos como também, na colocação de cartazes nas ruas, condomínios e estabelecimentos comerciais do local divulgando o novo perímetro de atendimento da Seletiva no Contêiner.

A nova área de atendimento abrange as ruas Washington Luiz, General Salustiano, Riachuelo, General João Manoel, Duque de Caxias e General Auto do Centro Histórico. “A decisão da área técnica de mudar o local dos equipamentos foi baseada na falta de adesão à coleta seletiva automatizada na atual área, que é nitidamente mais comercial. O novo perímetro proposto tem um perfil mais residencial”, destaca o diretor-geral do DMLU, Renê Machado de Souza. “Para que o projeto dê certo e contribua para melhorar a renda dos triadores, precisamos que a população colabore. Por isso, é necessário aderir ao novo serviço de forma correta, não colocando nos contêineres da Seletiva materiais que contaminam os recicláveis. Nós não vamos desistir do projeto”, afirma o secretário municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário.

Técnicos da Educação Ambiental do DMLU e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams) estarão no período da manhã e da tarde durante esta semana pelas principais ruas da região atingida, com intervenções corpo a corpo que esclarecerão sobre os novos serviços e as demais atividades do departamento. Dentre os temas abordados, será feito o alerta para que resíduos volumosos, como móveis quebrados, eletrodomésticos ou colchões não sejam colocados nos contêineres. Tais materiais devem ser descartados mediante a contratação de um serviço de Coleta Paga, via telefone 156, ou gratuitamente nos Ecopontos disponibilizados pelo DMLU. Clique aqui para acessar a relação dos locais, que estão estrategicamente distribuídos na cidade. Os resíduos recicláveis coletados serão levados para a Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) Lomba do Pinheiro e serão triados para gerar renda aos trabalhadores. Este projeto também visa a manter mais limpa a área ao redor dos coletores, assim como vias e calçadas, evitando que resíduos recicláveis fiquem dispostos nas ruas à espera da coleta. ‘’Esse trabalho da Coleta Seletiva no contêiner é muito importante pois, não podemos pensar só no hoje e sim, no amanhã. O material que descartamos corretamente vai ter uma destinação adequada e isso vai resultar num bem para nós mesmos daqui alguns anos, evitando que contamine um material que pode ser reaproveitado’’, comenta o morador da região, Genério Ferreira.

Na nova área a ser atendida, os materiais seletivos poderão continuar a ser descartados nos contêineres verdes, a qualquer hora do dia, todos os dias da semana. A Seletiva no Contêiner é um projeto piloto de coleta automatizada de recicláveis que se iniciou em 1º de novembro de 2018 e tem um ano de prazo de duração para teste. O impacto financeiro da operação é de R$ 16 mil, o que equivale a 2,27 % do contrato da prestadora do serviço, a empresa terceirizada RN Freitas. Podem ser descartados nos contêineres verdes para recicláveis os materiais feitos de plásticos, vidros, papel seco e metal que poderão ser reaproveitados. Embalagens longa vida, arame, baldes, brinquedos, caixas em geral, canos e tubos metálicos e em PVC, cobre, copos descartáveis, garrafas pet, latas de alumínio, raio-X, isopor, plástico filme e bisnagas plásticas de alimentos são considerados resíduos recicláveis.

Além dos benefícios ambientais, há vantagens econômicas e sociais na reciclagem. A Coleta Seletiva gera renda para cerca de 600 trabalhadores que atuam nas 16 UTs. No entanto, todos os dias, cerca de 23% dos resíduos de toda a cidade, o que equivale em torno de 260 toneladas com potencial reciclável, são descartadas incorretamente na coleta domiciliar e enviadas para o aterro sanitário, o que custa aproximadamente R$ 9 milhões ao ano aos cofres públicos. São depositados, equivocadamente, nos contêineres, todos os dias, mais de 52 toneladas de materiais que deveriam ser destinados aos trabalhadores das UTs. Destas, somente na área onde serão colocados os contêineres da coleta seletiva automatizada, aproximadamente 2,2 toneladas são enviadas diariamente para o aterro de forma irregular. Somente no período de um ano, de outubro de 2017 a outubro de 2018, já foram emitidos 211 autos de infração referentes à resíduos recicláveis descartados incorretamente nos contêineres da automatizada de orgânicos e rejeito. A penalidade é de 720 UFMs, o que equivale a um valor de R$ 3 mil por multa. Já a multa por colocar resíduo orgânico ou rejeito no contêiner de reciclável é de 180 UFMs, ou R$ 751,88.

Histórico - Em 1990 foi criado um projeto-piloto de coleta seletiva no bairro Bom Fim; em 1991 foi criada a primeira Unidade de Triagem (UT); em 1996, a coleta seletiva passa a atender 100% dos bairros; em 2009 a coleta é ampliada para duas vezes por semana; em 2015 passa a atender em 100% das ruas; e, em 2018, começa o projeto-piloto da coleta seletiva automatizada.

Fonte: Site da Prefeitura de Porto Alegre

Foto: Tassiane Costeira/ DMLU/ PMPA Texto de: Tassiane Costeira com supervisão de Adriana Machado

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