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Ecobarreira recolhe mais de 500 toneladas de resíduos


A Ecobarreira do Arroio Dilúvio impediu a chegada de 521 toneladas de materiais ao Guaíba desde 30 de março de 2016, quando foi realizada a primeira coleta pelo Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU). Os principais resíduos encontrados são plásticos, isopor, folhas, galhos, madeiras e lodo. O sistema já removeu até animais mortos.

A estrutura tem por objetivo impedir que resíduos contaminem as águas do Guaíba. O equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas. Diariamente, os resíduos são içados pelas gaiolas da Ecobarreira e coletados pelas equipes do DMLU.

O presidente do Instituto Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Junior, idealizador do projeto, destaca o trabalho executado até o momento. "Nestes três anos, nos dedicamos a melhorar não só a operação da barreira ecológica, mas também a ampliar as ações. Hoje, a Ecobarreira Arroio Dilúvio é mais do que um projeto que recolhe resíduos, é praticamente um movimento, que promove a educação ambiental e estimula outras iniciativas", ressalta.

Uma dessas iniciativas é o estudo desenvolvido para analisar o que é coletado na estrutura. O Instituto Safeweb, em parceria com a Braskem, buscou caracterizar os materiais retirados pela Ecobarreira para dar uma destinação adequada. Como o levantamento apontou que os resíduos podem ser reciclados, são encaminhados à Unidade de Triagem e Compostagem (UTC) Lomba do Pinheiro desde novembro de 2018. O manuseio não apresenta risco à saúde dos trabalhadores. No local, é feita a triagem para separar o que é reaproveitável. Desse modo, apenas o rejeito é destinado ao aterro sanitário. Durante seis meses, haverá monitoramento para verificar a possibilidade de os resíduos recolhidos no córrego resultarem na ampliação da renda dos trabalhadores da UTC.

Mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, o projeto tem o apoio das secretarias municipais do Meio Ambiente e da Sustentabilidade e de Serviços Urbanos, por meio da Coordenação de Águas Pluviais e do DMLU, e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling. Para o titular da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Ramiro Rosário, a parceria firmada com o Instituto Safeweb incentiva ações de educação ambiental e tem sido essencial à conservação do Guaíba. "O trabalho realizado efetivamente evita a contaminação do Arroio Dilúvio e impede que os descartes irregulares cheguem ao lago", destaca o secretário. O DMLU integra as secretarias municipais de Serviços Urbanos (SMSUrb) e do Meio Ambiente e da Sustentabilidade (Smams).

Fonte: Site da Prefeitura de Porto Alegre

Texto de: Tassiane Costeira (estagiária) / Supervisão: Andiara Silva

Foto: Luciano Lanes/ PMPA

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