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Após conclusão da bacia do Parque Marinha, inicia dragagem do Arroio Cavalhada


A dragagem da bacia de detenção de cheias do Parque Marinha do Brasil foi concluída na última semana e alcançou um volume de 7.342 toneladas de material retirados. O material foi enviado para aterro licenciado e é classificado, segundo a NBR 10.004 de 2004, como resíduo Classe II A (resíduo não inerte e não perigoso).

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), por meio da Divisão de Manutenção de Águas Pluviais (DMAP), é responsável pela dragagem e desassoreamento de arroios em Porto Alegre. A empresa terceirizada executora do serviço é a F.F Maraskin Projetos, Construções e Incorporações Ltda. O valor do contrato é de R$ 3,475 milhões por um ano de prestação de serviços. A bacia do Parque Marinha do Brasil foi dragada com prioridade visto que o Município tem um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público que prevê a dragagem da bacia uma vez ao ano.

Arroio Cavalhada – Esta semana o serviço de dragagem e desassoreamento de arroios teve continuidade no arroio Cavalhada, trecho entre as avenidas Icaraí e Diário de Notícias. No local estão sendo concluídas as obras das casas de bombas 11A e 11B e a contrapartida Prefeitura é a dragagem deste trecho do córrego. Após o término do serviço no arroio Cavalhada o trabalho terá continuidade junto ao arroio Dilúvio.

Serviços – Buscando a transparência das ações e combater irregularidades, a empresa contratada deverá elaborar relatórios fotográficos mensais, além de planilhas com a descrição dos serviços realizados, tipo e quantidade de resíduos gerados, placas dos veículos utilizados no transporte, local de destinação final, rota realizada pelo caminhão até o aterro, comprovada via GPS. O projeto também inova na destinação ambientalmente correta para o lodo que é retirado dos leitos dos arroios, ficando a empresa responsável pela disposição final destes resíduos em local aprovado pela fiscalização.

“Porto Alegre possui déficit de drenagem urbana histórico e este trabalho junto aos arroios da cidade é parte integrante dos esforços para minimizar as situações de risco e alagamentos em todas as regiões da Capital”, afirmou o Secretário Municipal de Serviços Urbanos, Ramiro Rosário.

Dragagem – Os serviços de manutenção de arroios devem ser executados de forma rotineira, sendo distribuídos entre os vários arroios existentes na cidade, prevenindo o transbordamento dos mesmos e consequentes inundações e alagamentos. A dragagem e desassoreamento de arroios compreendem a retirada de material (areia, lodo, entulho) da calha do arroio. Este material deverá ficar depositado na margem do córrego para secagem por um prazo de 15 dias, antes de ser transportado ao seu destino final.

Drenagem urbana – A DMAP tem a atribuição de controlar, além da rede de esgoto pluvial de Porto Alegre, a situação dos arroios, dos diques de proteção contra as cheias (como o Muro da Mauá) e das casas de bombas, que desenvolvem funções típicas de drenagem urbana. A posição geográfica de Porto Alegre é uma aliada às enchentes e alagamentos. A cidade ocupa 471.160 hectares, e apresenta topografia extremamente complexa. Ela é formada por morros e áreas planas e baixas, contando com 27 arroios e seus afluentes, que perfazem uma extensão aproximada de 150 quilômetros. As regiões baixas possuem aproximadamente 35% de sua área urbanizada abaixo da cota 3 (três metros acima do nível do mar), ou seja, praticamente no mesmo nível médio das águas dos rios.

Fonte: Site da Prefeitura de Porto Alegre

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